Pacientes da Clínica da Mulher compartilham experiências no Outubro Rosa

Para fortalecer a campanha do Outubro Rosa, que traz como tema “Eu Amo viver”, e reforçar a conscientização pela busca da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama, a Clínica da Mulher promoveu a “Roda de Conversa com Dra. Anna Paola Noya Gatto”, mastologista e Diretora Médica da instituição.

O evento reuniu três pacientes que tiveram o diagnóstico precocemente e superaram, como Jamile e Lidiane, ou que estão em tratamento do câncer de mama, como é o caso de Carol. Em depoimentos emocionantes, elas compartilharam suas histórias de diagnóstico, tratamento e a importância dos exames de rotina para a detecção precoce da doença. (É possível acompanhar essas histórias em nosso instagram @aclinicadamulher).

O que as três histórias têm em comum é a relevância do diagnóstico precoce, essencial para o sucesso do tratamento. Dra. Anna Paola enfatizou a importância dos exames de rotina para a saúde feminina, especialmente durante a campanha do Outubro Rosa, que alerta para a prevenção do câncer de mama. “Estamos com esse projeto para que a gente possa conscientizar as mulheres para realizar os exames, afinal, já sabemos da grande importância do diagnóstico precoce”, explicou Dra. Anna Paola.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama é o tipo de neoplasia mais comum entre as mulheres no Brasil, com cerca de 66 mil novos casos diagnosticados a cada ano. Quando detectado em estágios iniciais, a chance de cura pode ultrapassar 95%, o que reforça a importância de campanhas de conscientização e da realização dos check-ups.

As histórias de Carol, Jamile e Lidiane não são apenas um testemunho de coragem e superação, mas também um alerta para que todas as mulheres priorizem sua saúde e realizem os exames de rotina. No Outubro Rosa, a mensagem principal é clara: o diagnóstico precoce salva vidas.

Ressignificando o caminho: A jornada de Carol

Aos 41 anos, Carol descobriu o câncer de mama recentemente e está em tratamento oncológico. De acordo com Carol, embora não tenha conhecimento de casos na família e, ainda assim, tivesse o hábito de realizar exames anualmente, a rotina no trabalho a fez adiar o check-up. Após seis meses sem realizar o exame, recebeu o diagnóstico para a neoplasia. “Parece clichê, mas nada é mais importante do que a nossa saúde”, lembrou Carol, que passou a ressignificar muitas coisas. “A libertação para mim veio quando meu filho percebeu que minha careca já não o deixava mais triste”, revelou Carol.

A superação do medo: Jamile e a fé na cura

Jamile, de 37 anos, também descobriu o câncer recentemente. Seu maior temor era o de não sobreviver. “Descobri o câncer durante a minha rotina de exames. Quando recebi o diagnóstico, meu mundo desabou. Mas, dra. Mychely Rêgo me tranquilizou sobre as chances de cura”, contou Jamile. Ela destacou a fé como uma importante aliada no enfrentamento do medo e das incertezas do diagnóstico. “Contar com a tranquilidade da médica e com a minha fé fez toda a diferença. Hoje estou curada”, enfatizou Jamile.

Amamentação e diagnóstico: a história de Lidiane

Já Lidiane, que hoje tem 42 anos e é paciente da clínica desde 2014, enfrentou uma condição rara, mas que acomete 4% das mulheres com câncer de mama: o diagnóstico durante a amamentação. Após realizar fertilização in vitro (FIV) para realizar o sonho de ser mãe, aos 38 anos na época, Lidiane percebeu um caroço embaixo da mama esquerda enquanto amamentava. “Eu achava que era o leite que estava enrijecido naquele local”, lembrou Lidiane. Após confirmação do diagnóstico, Lidiane iniciou o tratamento de quimioterapia, raspou a cabeça quando o filho tinha 9 meses e, hoje, celebra a vida.

Tipos de Check-ups indicados para o diagnóstico precoce

Check-up Rosa Pink – voltado para mulheres com mais de 40 anos, inclui uma consulta com a mastologista, exames de mamografia e ultrassonografia das mamas e axilas. Ambos os exames são essenciais, pois se complementam para um diagnóstico mais preciso. 

Check-up Rosa Claro – direcionado a mulheres com menos de 40 anos, abrange consulta com mastologista e exames de ultrassonografia das mamas e axilas. Mulheres com histórico de câncer na família, independentemente da idade, são aconselhadas a realizar o Check-up Rosa Pink.